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No Brasil dos dias de hoje, a valsa ainda é uma dança importante nos rituais públicos femininos, bem como permanece no repertório tradicional do choro e da seresta. Em ambientes privados, as mulheres podiam tocar valsas ao piano, como atestam os inúmeros anúncios de partituras à venda ou sendo distribuídas aos assinantes nos periódicos oitocentistas. A grande diferença entre os séculos XIX e XXI é que, após um início bem-comportado, agora a dança pode emendar com qualquer música de sucesso na chamada “valsa maluca”. Nem a quantidade enorme de valsas de salão nem as modinhas em compasso de valsa têm recebido muita atenção acadêmica. Superando tanto a ideologia do nacionalismo na musicologia quanto a valorização da autenticidade nos estudos da música popular, Martha Ulhôa leva a sério a música de entretenimento e apresenta, num texto de fácil leitura, mas grande densidade, o resultado de sua pesquisa sobre a valsa como dança, música de salão e canção seresteira.

Aspectos sobre a valsa no Rio de Janeiro no longo século XIX

R$ 60,00Preço
  • Título: Aspectos sobre a valsa no Rio de Janeiro no longo século XIX: de folhetins, música de salão e serestas

    Autora: Martha Tupinambá de Ulhôa

    Ano: 2022

    Edição: 1ª edição

    Idioma: Português

    Especificações: 248 páginas. Brochura, 15,5 x 23 cm.

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