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O comércio crescente, os laços comerciais e políticos entre América Latina e China, especialmente a incorporação do Brasil nos BRICS, inauguraram o surgimento de novas estruturas institucionais, políticas e comerciais, que dão à região condições para buscar vincular o seu desenvolvimento econômico ao cada vez maior peso econômico do gigante asiático. Embora esses desenvolvimentos tenham sido muito positivos, eles foram substancialmente complicados pelo impacto negativo da crise econômica mundial desde 2008 e pela ofensiva da política neoliberal liderada pelos Estados Unidos, que já saiu vitorioso com a vitória de Macri na Argentina, no processo de impeachment contra Dilma

Rousseff  e nas graves dificuldades econômicas enfrentadas pelo governo bolivariano de Nicolás Maduro na Venezuela, apenas para mencionar os mais importantes. (FRANCISCO DOMINGUEZ/Middlesex University)

 

A analogia que me vem à mente para discutir a relação entre a desigualdade e o poder econômico é a lei da gravitação. A desigualdade é visível, mesmo estatisticamente mensurável em muitos casos, mas o poder econômico que a impulsiona é invisível e não mensurável. Como a força da gravidade, o poder é o princípio organizador da desigualdade, seja de renda, riqueza, sexo, raça, religião ou região. Seus efeitos são vistos de forma generalizada em todas as esferas, mas as formas em que o poder econômico torna estas variáveis econômicas visíveis permanecem invisivelmente obscuras. Ele desafia a análise empírica direta, e tem que ser analisado através de seus efeitos. (AMIT BHADURI/Jawaharlal Nehru University)

Perspectivas asiáticas

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    Título: Perspectivas asiáticas

    Co-edição: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento

    Autor: Marcos Costa Lima (Org.)

    Ano: 2016

    Coleção: Pensamento Crítico 6

    Edição: 1ª edição

    Idioma: Português

    Especificações: Arquivo em formato .pdf

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